quarta-feira, 6 de abril de 2016

Poesia

 
Poesia Resvalos de um momento que julguei, não passaria.
Na mobília da sala lembranças que vão...
um pouco mais que um simples momento.
Alento, dores e sorrisos,
a única peça móvel de tudo isso caminha hoje sem compromisso.
com qualquer laço que seja.
Laranjas, flores e maçãs verdes. Retratos de amores nas paredes.
Amores e desamores, aonde quer que fores.
E a terra desterrando sonhos já não vividos.
Um braço forte, a mão amiga e ainda o vento no rosto.
O suave sabor de uma cerveja, gelada e silênciosa.
Como boa parte da caminhada, árvores, maçãs verdes laranjas e o céu azul. e como não dizer. mulheres lindas. Teu passo, teu braço, meu espaço.
coisas que passavam na Tv e não vimos.
E seguimos sussurando canções que a muito não ouvíamos.
Tudo isso, o braço forte, a mão amiga e ainda... o vento no rosto.
Corpos celestes Pairando entre pólos de um universo relativo, tudo e nada, nada e tudo caminhos que de hora em hora ascendem e descendem em sentidos contários.
átomos, moléculas, atados a esta força invisível.
Parece incrível mas esta energia é nada senão o combustível incessante que move todas as religiões.
Que nos repele e impele uns contra os outros, outros a favor de alguns, teoria do caos.
Participando do sútil reinando das formas,
caminhando no mundo físico, preservando assim a selva do neocapitalismo,
corpos contra corpos, na ponta de um eixo flutuante onde encontramos príncipio e fim...
 
Leviatan Levi