quarta-feira, 6 de abril de 2016

Algumas vezes

 
Algumas vezes sou Ar.
Outras vezes faço queimar,
e ainda assim sou Leviatán.
E apenas teu sorriso.
Fez de mim Narciso, outra vez mais... Eis me aqui!
Entre veredas distantes e caminhos de terra eis- me aqui.
Alimentando a fera grandes jornadas,
em torno de tudo ao derredor de nada.
subtis estradas, ganhei...perdi.
Veredas, caminhos, estradas, eis me aqui.
Um lago... e tudo que posso reparar é a vida simples que se leva ao redor.
 tudo é silêncio, areia nos pés e vento no rosto.
eis me aqui, girando em torno do próprio eixo.
um beijo e um abraço apertado.
 Suave madeixa, madeixas suaves...outra vez,
Estou girando em torno do próprio eixo, a cada gesto, a cada frase,
sempre fomos peças em um imenso tabuleiro de xadrez.
e a cada movimento, algo se ganha, alguém se perde.
desde o príncipio tudo foi calculado, veredas,
 caminhos de terra, alimentando a fera...eis- me aqui.
 pensamentos de um canhoto enquanto escrevia as avessas tudo quanto aprendeu.
A cada movimento ainda somos
peças de um velho tabuleiro de xadrez. Ahh!
 Um sorriso no rosto sempre me deixa disposto,
a escrever outra estória...outra vez.
 
Leviatan Levi