quinta-feira, 2 de junho de 2016

Y sin embargo


De sobra que es a primeira,
E que não minto se te juro que daria
por ti a vida inteira
ainda assim, um instante a cada dia.
de enganaria com qualquer uma,
Te trocaria por qualquer uma.
De tão arreppendido e encantado de haver lhe conhecido
Eu confesso, tu que me tanto ha beijado
tu que me tens ensinado.
Sabes melhor que eu que até os ossos.
So nos é dado nos cabem os labios que nos são dados
os beijos de um pecado.
Por uma casa sem ti é uma embaixada
A passagem de um trem de madrugada,
um laberinto, sem luz nem vinho tinto.
O véu de maia na olhada.
E me envenenam os beijos que vou dando.
E ainda assim, durmo sem ti Contigo sonho.
E com todas se dormes ao meu lado.
Insisto e vou pelos telhados como um gato sem dono.
Perdido em um cachecol de amarguras que embeleza sem manchar teu charme.
Não deveria contar que ainda assim quando peço,as chaves de um hotel
e a meia noite um champanhe um bom champanhe francês
E jantar com bebida para dois. sempre é com outra,Amor nunca contigo.
Bem, sofres o que digo!
Porque uma casa sempre é um escritorio,
Um telefone ardendo na cabine,
Uma palmeira em um museu de cera,
um exodo de andorinhas.
E me envenenam os beijos que vou dando.
E ainda assim, durmo sem ti Contigo sonho.
E com todas se dormes ao meu lado.
Insisto e vou pelos telhados como um gato sem dono.
Perdido em um cachecol de amarguras que embeleza sem manchar teu charme.
E quando voltas a festa na cozinha,
E danças sem orquestras,
Ramalhetes de rosas pelos cantos.
Mas dois nao é igual o mesmo que um mais um.
E depois do cafe de desejum,
volta a guerra fria,
O céu de tua boca o purgatório.
E o quarto o pão de cada dia.