sexta-feira, 1 de abril de 2016

Palavras, linhas e curvas.

Palavras, linhas e curvas.
que já não respeito, eis que veio a chuva.
Espelhos, amarelinhas, enganos e mentiras.
Que me importam.
entre coisas que há muito não fazia,
entre elas...
abri novamente as janelas e deixei o sol entrar.
Teoria tática e Observação
Com os pés no chão, jogavamos xadrez em outra dimensão.
a cada movimento, uma nova possibilidade,
conheci então um jogo,
que já não conhecia, aos poucos joguei com mestres então.
e a cada movimento uma estratégia, silêncio e desilusão.
e de tanto movimentos cada situação inesperada,
eis que venci então um grande mestre.
em teoria, tática e observação.
Ganhei mas não levei nada, apenas outra lição.
E deste ultimo erro, a melhor de todas as lições.
nem vitória, nem derrota, mas com os pés no chão.
uma nova possibilidade,
a cada movimento,
E deste último erro, teoria, tática e observação.
Venci um grande mestre,
ganhei mas não levei nada,
nem vitória, nem derrota,
mas com os pés no chão.
jogos entre você e eu,
sem espaço, tempo...
tudo isso enquanto jogavamos xadrez.
Leviatan Levi


Mares Serenitatis

 
 
Me parece que vem por ai,
mares de chuvas, muitas aguas, mares imbrium
Se de longe observo, poderiam ser mares serenitatis
O mar da serenidade, ainda que ambos envoltos em sombras escuras.
Nenhuma gota d agua, mares imbrium.
Mas traga as particulas de serenidade.
Que tanto preciso.
Leviatan Levi

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Puleiro Carioca: E-books

Puleiro Carioca: E-books: Quando as engrenagens funcionam perfeitamente, Até o tic-tac dos relógios, faz sentido. e-books na web by Wallace Alex ...

Puleiro Carioca: Ao Vivo

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Puleiro Carioca: Páginas de um Livro

Puleiro Carioca: Páginas de um Livro: Abriu  as páginas de um livro. De forma aleatória é bem verdade. Folheado vagarosamente até surgir a página. Assim lá estava, um peq...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ao Vivo

Cada peça do tabuleiro tem seu lugar predeterminado,
Um momento, um pensamento!
E tranquilamente ela cruzou as ruas paralelas, transversais.
Raízes minha flor!
Jequitibás são belas arvores!
eis me aqui, na janela!
observando-te enquanto cruza as paralelas, as transversais,
As ruas onde trafegam estes pobres mortais, bem diferentes de ti!
Que venha a noite!
Estarei entre telescópios e constelações, desenhando teu nome!

Para ela, livre, leve e solta.
Assim como eu!
Leviatán Levi

Ao vivo e a cores


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Páginas de um Livro

Abriu  as páginas de um livro.
De forma aleatória é bem verdade.
Folheado vagarosamente até surgir a página.
Assim lá estava, um pequeno trecho. 

Algo para lhe fazer sentir bem.
Cantar, chorar, sorrir, rabisco, cisco, aurora.
Nuvem, pontes, poema, ponta de lápis.
Estrofes, livros, nexo, texto, sexo, ponto.

Trecho estranho pensou, eram só palavras.
Palavras de alguém para outro alguém.
Entre alguéns nada mais que palavras.
Vê amor, sempre estive nas entrelinhas.

E no processo de criação sorria.
Seria o poema um breve desafio?
Algo sem sentido, estórias de livros!
Outra vez poeta, compositor, diz; Forme.

Transforme, crie, condense, renasce o poeta!
Nuvem passageira  com o vento vai.
De um ponto a outro pontes.
Desenhando estrofes, textos, deu assim nexo.

Cantando teu sexo em cada palavra.
Outrora bela flor, outra vez aurora.
Então uma vez mais; outros dias.
Em um rabisco de palavras cisco.

Que advém com o mesmo vento.
Inesperado, sorrateiro, forte, traz de volta.
A nuvem que chora os rabiscos d'água.
Sufocando aurora dos céus ao chão!

Nos extremos da natureza, a beleza.
De teu corpo sede, sem pudor.
Nas mãos do poeta fina flor.
Descansando nas curvas sinuosas e convexas.

De teu sexo, amor, sem pudor.
Fina flor das mesmas curvas sinuosas.
Jardim de espelhos, amor me despeço.
anseando assim encontrar-te, outra vez.

Cantar, chorar, sorrir, rabisco, cisco, aurora.
Nuvem, pontes, poema, ponta de lápis.
Estrofes, livros, nexo, texto, sexo, ponto.
As mãos do poeta, ponta de lápis.

Leviatán Levi

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Montanhas de Papel

Montanhas de Papel

E assim definhava a poesia,
Em cada canto da cidade,
Em preto, em branco.
Em cada vírgula, e nas entrelinhas.
Uma bela mulher, poesia em movimento.
Caminhava, silenciosamente parou.
O sinal havia fechado.
observada sem saber. 
Cada passo uma palavra.
Cada qual escreveria então um texto.
Ela ao insinuar  a beleza silenciosa em perfeição.
O poeta interpretar seus passos.
Trancreve-los em palavras.
Uma página no livro dos versos.
Verticais, horizontais pensei...palavras.
com rimas ou sem rimas.
Abriu o sinal cruzou a faixa.

As linhas pareciam convergir em direção ao mesmo ponto.
Sempre nas horizontais, e lá digo, o mesmo local onde o sol jamais toca o horizonte.
onde cada pensamento, busca estas mesmas linhas.
Eram apenas palavras.
Palavras em montanhas de papéis.

eis o único lugar onde, a natureza e a poesia eram outra vez uma só.
as montanhas, a beleza não cobra tributos.
Incendeia os corações.
Incendiario de montanhas, das palavras.
ardendo sileciosamente,
um par de olhos se encontram,
e se despedem, assim é a cidade.
Fração de segundos, poeira cinza.
preta e branca.
Outra página.
tudo mais que pudesse encontrar.

Mudam os Tempos

Mudam os Tempos

E Seguiram alguns dias de chuva,
O som das trovoadas e o silêncio sepulcral.
há muito... já não jogava mais seus dados.
Assim fez do dia a dia a sua sorte.
Sopram os ventos...As coisas mudam.

Mediante tantas cores, há sabores, há flores, há amores.
Sabores, cores, flores, amores, por onde fores...
Eis o que te desejo, pois tudo o que vejo... um beijo.
E por onde fores mais flores, mais amores, mais cores e sabores.
E a noite antes nefasta, arrasta o presente em si, em Si bemol.
O arrebol agora parece anunciar em novas cores que o presente,
afasta de si o passado como um repente cantado.
No meio da multidão.
De repente o repente cantado, soa também como um fado ou ainda lunfardo.
Destes que o vento traz, assaz em cada canto das ruas.
O brado de um gigante a muito adormecido, eis que alguns sonhos duram
apenas uma noite, outros...Uma vida.

Leviatan Levi

Em uma Palavra

Em uma Palavra

Até as horas parecem mais curtas,
Então, percebo agora aquela... velha sensação de que
nunca houve tempo, cada momento vive,
enquanto cada criatura vive.
E permanece vivo dentro delas.
Alguns são bons,
alguns felizes, outros são momentos inesquecíveis.
Assim são as páginas deste maravilhoso espetáculo.
algo que costumamos chamar vulgarmente de... vida.
Leviatan Levi