quarta-feira, 6 de abril de 2016

Essa Parada!

Revoadas

 
Entre revoadas de pássaros, pombas e canções.
Dei voz a meu coração. livre...livre.
Triste ambiguidade, sinto me também um vampiro.
buscando alimentar se em cada corpo. cada corpo, tenho sede.
E ânsia...por vida.
Eis o que me tornei, meu doce vampiro austral.
 Metade luz, metade sombras... E a estrada dantes tão sinuosa, por vezes em círculos.
Nada mais é do que um caminho de flores a esquerda. e fogo á direita.
Somente sigo em frente.
 


Senhora Primavera

 
Senhora Primavera !
Eu vejo em você a terra que tanto lastimei.
Eu vejo em você o pranto. Mas um pouco de chuva,
paciência e bom trato.
Tornará este estéril campo, em um jardim bem cuidado.
E o que antes lastimado torna se á um campo de flores.
Outra vez um campo de amores, rosas, frésias, tulipas talvez.
É primavera, porque tu sois em vida! Cheia de vida! Sois a própria senhora primavera.
Outro dia Sou cada poema que escrevo, algumas vezes bem mais que isso,
 reiterado em mim mesmo,
 vejo todos os mundos ao redor que um ser é capaz de construir.
Se buscamos verdades.
Havemos de encontra lá... bem diante do espelho.
O espelho, único lugar onde se pode olhar dentro dos próprios olhos.
Mas cuidado! Isso nos tornará melhores ou piores. E se o tempo, que todas as pessoas dizem que existe. Passa...jamais o vi.
Leviatan Levi
Um atemporal mirando bem diante de um espelho.
Toda aquela montanha de obstáculos... aquelas montanhas de papéis.
Em cinzas transformei, queimei cada uma delas.

Leviatan Levi



Movimentos

 
Movimentos deletreados, lábios uníssonos, suave melodia de nós mesmos.
Para mim sois um poema, que... Participa de cada sor
riso, ornamentando paisagens grises, eclodindo,
implodindo outros mundos, jamais vistos.
Momentos únicos muito além qualquer fronteira.
Assistindo a nós mesmos bem diante de nossos espelhos.
Enquanto passeávamos pelo côncavo e convexo, da mistura de nós mesmos, éramos um.
Tu és o linda, a suave fragrância, a letra que balbucia,
teu corpo cada palavra que não se pronuncia. lábios uníssonos, suave melodia.
Movimentos deletreados, Para mim sois um poema, que... energia irradia.
Calmarias Algumas vezes à deriva, bem no meio de uma calmaria.
onde tudo que se vê e o horizonte, longuincuo, bem no meio da calmaria vento,
qualquer nos seria favorável.
Cabe a nós navegantes a sublime arte da paciência.
E assim, dia trás dia aos poucos a deriva e a calmaria,
vão deixando de ser uma sublime unâmidade.
Um lobo do mar, que ao cair da noite repara nas curvilineas luzes das estrelas,
afinal navegação é isto, um leve sopro, suave reconhecível...sussurando em teus ouvidos a doce melodia dos ventos dançantes,
Viram eis que passa a calmaria, Eis que a nau se apluma, outra vez, outra vez...
Dantes sem âncoras, nos altos mares, sutis navegares agora... âncorado outra vez,
me falta o sorriso.
Me falta o sonho, o horizonte, longuíncuo, sobre muitas águas navegar.
 
Leviatan Levi



Éter

 
Éter Cantemos as primeiras prímicias, as brumas cantemos,
Aos primeiros versos, de cada estrofe um universo de muitos outros pluriversos existentes.
E jamais ousemos duvidar que a felicidade é como um éter,
que se evapora suavemente quando não sabemos cuida-la.
Somos um mar de sentimentos, matéria, emoções em busca do éter da tal...fe-li-ci-da-de.
Em Instantes Procuramos estar em cada momento, constetando cada fato, e tudo o que nos mantém ao redor. de nós memos teu suor, teu corpo, um momento... linda beleza que satisfaz.
Em segundos Versos feitos em um inspirar e expirar de instantes, nossos instantes... cada um deles valiosos, cada um deles inconstante, e a magia dos segundos em cada tecla, um desafio, que não deixo de desfrutar.
Eu ouvi entre teus lábios o balbuciar de palavras.
Percorrendo assim o côncavo e o convexo de tuas curvas,
buscando em outros mundos o universo de teu corpo.
Ainda assim a cada dia vejo a beleza uníssona.
De cada passo do caminho.
 



Palavras, linhas e curvas.


Palavras, linhas e curvas.
que já não respeito, eis que veio a chuva.
Espelhos, amarelinhas, enganos e mentiras.
Que me importam.
 entre coisas que há muito não fazia, entre elas...
abri novamente as janelas e deixei o sol entrar.
Teoria tática e Observação Com os pés no chão,
jogavamos xadrez em outra dimensão.
A cada movimento, uma nova possibilidade, conheci então um jogo,
que já não conhecia, aos poucos joguei com mestres então.
 e a cada movimento uma estratégia, silêncio e desilusão.
e de tanto movimentos cada situação inesperada,
eis que venci então um grande mestre. em teoria,
tática e observação. Ganhei mas não levei nada, apenas outra lição.
E deste ultimo erro, a melhor de todas as lições.
Nem vitória, nem derrota, mas com os pés no chão.
Uma nova possibilidade, a cada movimento,
E deste último erro, teoria, tática e observação.
Venci um grande mestre, ganhei mas não levei nada,
nem vitória, nem derrota,
mas com os pés no chão.
jogos entre você e eu, sem espaço, tempo...
 tudo isso enquanto jogavamos xadrez.
 
Leviatan



O Homem

 
O homem é exatamente o meio.
Pairando entre pólos de um universo relativo,
tudo e nada,
nada e tudo caminhos que de hora em hora
ascendem e descendem em sentidos contrários.
 Lunes Bom é ter tua presença e sois alegria constante.
Enquanto todos admiravam o espetáculo entre lágrimas,
eu desenhei um outro círculo em que apenas prestava atenção em teu olhar.
Também em silêncio, também distraído, me veio então um sorriso.
recuperei um pouco mais de alegria,
então disse a mim mesmo sorria.
Inda sou narciso, indigena,guarani... xavante talvez.
Palavras, linhas e curvas
Eis que já não queria ver mais nenhum retrato,
E joguei na lixeira, todos os montes de mentira,
de paisagens que não eram as minhas.
Escrevi poemas...à mistura de nossos corpos.
Escrevi poemas em cada linha de teu corpo,
e como criança jogamos Rayuelas,
espelhos e em cada curva uma palavra.
A cada ponto um segmento de reta que ousei criar.
Já não respeito nada, em cada curva.
Em cada curva uma palavra, uma frase.
Em cada corpo uma estrada e entre palavras e frases...
estrofes de muitos versos. Alguns controversos outros não.
Encontros e desencontros de nossos corpos.
Enquanto olhavamos no espelho.
 
Leviatan Levi



Poesia

 
Poesia Resvalos de um momento que julguei, não passaria.
Na mobília da sala lembranças que vão...
um pouco mais que um simples momento.
Alento, dores e sorrisos,
a única peça móvel de tudo isso caminha hoje sem compromisso.
com qualquer laço que seja.
Laranjas, flores e maçãs verdes. Retratos de amores nas paredes.
Amores e desamores, aonde quer que fores.
E a terra desterrando sonhos já não vividos.
Um braço forte, a mão amiga e ainda o vento no rosto.
O suave sabor de uma cerveja, gelada e silênciosa.
Como boa parte da caminhada, árvores, maçãs verdes laranjas e o céu azul. e como não dizer. mulheres lindas. Teu passo, teu braço, meu espaço.
coisas que passavam na Tv e não vimos.
E seguimos sussurando canções que a muito não ouvíamos.
Tudo isso, o braço forte, a mão amiga e ainda... o vento no rosto.
Corpos celestes Pairando entre pólos de um universo relativo, tudo e nada, nada e tudo caminhos que de hora em hora ascendem e descendem em sentidos contários.
átomos, moléculas, atados a esta força invisível.
Parece incrível mas esta energia é nada senão o combustível incessante que move todas as religiões.
Que nos repele e impele uns contra os outros, outros a favor de alguns, teoria do caos.
Participando do sútil reinando das formas,
caminhando no mundo físico, preservando assim a selva do neocapitalismo,
corpos contra corpos, na ponta de um eixo flutuante onde encontramos príncipio e fim...
 
Leviatan Levi


Algumas vezes

 
Algumas vezes sou Ar.
Outras vezes faço queimar,
e ainda assim sou Leviatán.
E apenas teu sorriso.
Fez de mim Narciso, outra vez mais... Eis me aqui!
Entre veredas distantes e caminhos de terra eis- me aqui.
Alimentando a fera grandes jornadas,
em torno de tudo ao derredor de nada.
subtis estradas, ganhei...perdi.
Veredas, caminhos, estradas, eis me aqui.
Um lago... e tudo que posso reparar é a vida simples que se leva ao redor.
 tudo é silêncio, areia nos pés e vento no rosto.
eis me aqui, girando em torno do próprio eixo.
um beijo e um abraço apertado.
 Suave madeixa, madeixas suaves...outra vez,
Estou girando em torno do próprio eixo, a cada gesto, a cada frase,
sempre fomos peças em um imenso tabuleiro de xadrez.
e a cada movimento, algo se ganha, alguém se perde.
desde o príncipio tudo foi calculado, veredas,
 caminhos de terra, alimentando a fera...eis- me aqui.
 pensamentos de um canhoto enquanto escrevia as avessas tudo quanto aprendeu.
A cada movimento ainda somos
peças de um velho tabuleiro de xadrez. Ahh!
 Um sorriso no rosto sempre me deixa disposto,
a escrever outra estória...outra vez.
 
Leviatan Levi 



Felizcidade

 
Felizcidade
E na terra onde cada dia é um novo dia,
cada experiência vale a pena.
o cachorro na calçada que faz lembrar... margaritas.
Eu tenho andando bastante e errado bastante também.
Mas sei bem quem sou e é muito bom reconhecer que a cada novo momento.
Uma nova oportunidade.
Vinha pensando justamente na indivisibilidade, ao saber que para mim,
tudo começou com um um ponto.
A menor expressão de matéria, a maior expressão de totalidade.
não há motivos para chorar... quando se sabe que está pronto,
cada obstáculo é tão somente um obstáculo. você queima cada prova,
vive intensamente cada instante.
E no final do dia, reconhece aquela pessoa bem diante do espelho.
E muitos não esperavam que, um homem simples pudesse chegar.
 Até aqui. Tive alegrias e tristezas, bons e ultimamente falsos amores... mas a vida continua...porque; continuo vivo.
E vejo uma possibilidade a cada esquina.
Narciso O homem deve ser temperado pela vida,
deve ter estabilidade o bastante para empunhar e dirigir as coisas do coração. Num homem centrado em sua profunda natureza essencial.
Cada parte do seu ser pode e deve ser conhecida.
Tão somente por ele mesmo.
Seguimos adiante... Teu sorriso iluminou muitas noites, vozes, entreluzes e açoites, teu sorriso iluminou muitos dias foram belos dias... e sem muitas palavras,
apenas teu sorriso.
Fez de mim Narciso, outra vez mais...
Leviatan Levi