domingo, 5 de julho de 2015

Ruídos



Ela lhe pediu, que ele a levasse ao fim do mundo!
Então ele o pôs o seu nome em todas as ondas do mar.
Se entre olharam um segundo, como dois desconhecidos.
Todas as cidades eram poucas a seus olhos.
Ela quis um barco, mas não sabia o  que pescar.
E ao final, números  vermelhos...
Que na conta dos ouvidos, houve tanto ruído, 
que o final chegou ao final.
Muitos ,muitos ruídos.
Ruídos de janelas, colheitas  de maçãs que acabam por apodrecer.
Muitos ,muitos ruídos, Tanto, tanto ruído.
e ao final...
Em um acidente se perderam entre os postais. 
E seus carnavais, encontraram a fatalidade.
Porque todos os finais são os mesmos, repetidos.
E com tantos ruídos, que não se ouvia o ruído do mar.
Descobriram que os beijos já não sabiam nadar,
Uma epidemia de tristeza na cidade.
Encontraram a fatalidade, apagaram-se os caminhos.
E com tantos ruídos não ouviram o final.