sábado, 2 de janeiro de 2016

São só palavras nada mais....


Vamos Jugar....
Teu corpo!
 Uma taça!
Tem a mesma equivalência para mim...
tenho sede, olho em teus olhos,
cálice. Vejo teu corpo.
Tenho sede de teu vinho, que para mim mais parece um néctar.
De amores, de sabores, perdido em teu corpo.
Tenho mais sede.
Cálice, vinho. escrevo-te, vê.
Um beijo.
Desejo, em flores, amores, outra garrafa de vinho.
Tenho sede, o telefone toca, toca.
Passaram as horas, outra vez, quero õutra vez,
o mesmo corpo, a mesma taça.
São só palavras nada mais....


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Mar


E o mar...
Quanto mais perto chego do mar.
Dos mares de amar
são traiçoeiros, digo,  o amar e mar...
O mar é sempre belo, iam e viam as ondas...
e cada uma delas tinha o seu nome.

E de ficar em silêncio e as vezes sentado.
Absorto, que imensa energia me traz.
Alegria,estar junto ao mar..
E já bem longe da escola,
foi ali que aprendi o verbo há mar.
eis o único verbo que sem lisuras,
sei conjugar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Quando o tempo para

Apesar de muito aguardar ainda não via as folhas secas do Outono.
Me agrada muito pisar as folhas secas, 
vez ou outra dá aquela sensação  que o tempo para, 
ou que estamos fazendo algo inusitado.
Entre uma folha  seca e outra uma fração de segundos.
Talvez mais...


Ah! sim o tempo para e nada se compara! 
Com o vento, até ele tem também seu momento.
No meio de folhas secas, redemoinhos...
Da-lhes outra vez a vida!
E tal ventania parecia desafiar a gravidade, 
lançando vez ou outra as folhas secas de outono. 
Outra vez ao ar levando as folhas outras vez ao ar
ou ainda as árvores as quais se desprenderam...
Ali o tempo para e nada se compara, se você esta por perto!
as folhas de outono e a ventania.
Suaves reflexos de um espelho, sem reflexo algum.
Apesar de parar no tempo, as horas passavam, passavam.
e o tempo parou!
Vida que segue
Já faz algum tempo.
Já não vejo mais as folhas secas de Outono.
Reflexos, espelhos,  vez em quando imagens de mim mesmo.
Tudo passa, já é primavera e...outono já não há!
dança das horas!
Desta vez, cessa o outono, não vi as folhas secas, o tempo não para.
Mas ainda assim é primavera.
Estação de flores,  amores, assim como os dias e as horas...tudo e todos passam.
Restam as folhas secas de outono, um próximo outono talvez!
Este ano já não hão folhas secas, nem redemoinhos. 
É primavera!
Quando o tempo para! Ainda assim as horas passam, 
os meses, os anos.
Redemoinhos, espelhos, reflexos e redescobertas.
quando o tempo para!
 Me pergunto?

Quando você está perto,
Quando escrevo e...
quando vejo as folhas de outono.

Leviatán

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Das Flores



Das flores que cuidamos, percebo a cada dia,
 que o contato com a terra é essencial.
Cultivo, plantio...
A quantidade exata de água, a luz do sol, da lua
atenção e carinho faz com que o jardim torne-se ainda mais belo.
Assim estes são os laços que unem o jardineiro, o jardim e as flores.

Leviatán Levi

"Tu te tornas responsável por aquilo que cativas."

Entre Frases

Entre frases 

o único movimento Ao qual pude notar era o de um pássaro.
As vezes livre em seus momentos de voo.
Entre frases, nem mesmo lembro quais eram as palavras.
Um olhar entre olhares, substância simples,
Que nos levam a múltiplas conclusões.
Nem sempre certas...Entre frases, voam também as estações
E o pássaro repousa na Árvore, seu abrigo por incontáveis horas.
Carros e mudanças políticas, tem também algo em comum.
O vai e vem, das mudanças e das estradas muitas vezes nos levam a lugar nenhum.
Entre frases, ainda prefiro a mesma arvore
Que de tempos em tempos solta as suas folhas ao vento.
Inerte, observo o pássaro, que algumas vezes canta.
Outras vezes voa, entre frases, carros e mudanças políticas,
Vão e vem...passam-se